Ter ou não ter um cachorro, eis a questão!

Estou em falta por aqui, mas acreditem, por um bom motivo.
Não esqueci dos sorteios que pretendo fazer e  nem de contar as
novidades do blog, da minha vida.
Fato é que agora tenho mais um bêbe para cuidar.
Isso, um filhotinho de quase 10 semanas chamado SCOTTY!

Meu marido cresceu com cachorro em casa e a mais de 5 anos
temos essa discussão em casa de ter ou não ter um cachorro.
Quando Sabrina ainda tinha 15 meses, erramos na opção
de termos ido em um canil olhar um filhote de labrador misturado
com Border Collin. Digo um erro, pois quem não quer cair na
tentação não vá em um canil olhar filhotes!!! Você VAI trazer
um para casa, com certeza! Pois levamos para casa um.
Porém Sabrina ainda era muito pequena e no pânico de conviver
com outro pequeno ser que só queria brincar de morder, pular e
correr atrás, ela levou 10 horas no meu braço, ou em cima do sofá.
Essa agonia levou 1 semana e desistimos.
O perigo era que ela ainda pisava nele, quando dormia, e eu fiquei
com medo do cachorro crescer com raiva de criança.
Ele vive muito bem com uma família que também já tinha outro
bem velhinho. Eles queriam um 'baby' para a família não sofrer tanto
quando o mais velho partisse desse mundo.
 Agora pensa na dor da minha mais velha ao ver que o nosso Bento
(assim chamava o outro) partir depois de uma semana e ainda com
uma garota da idade dela (não sabíamos exatamente que a família toda
vinha buscá-lo naquele dia)? Foi choro 2 dias...

Resultado foi que depois disso, essa tema ficou mal definido aqui em casa e
sempre ficamos em dúvida se queríamos outro ou não.

Dia 26 de dezembro fomos almoçar em um restaurante aqui perto, que fica
bem dentro do bosque. A comida é exelente e o ambiente bem rústico.
O mais legal é que, no inverno, do lado de fora há sempre vinho quente e
 ponche sem alcóol, para clientes ou passantes por ali.
Legal também é sentar à janela e ver as pessoas com cavalo, cachorro indo
passear. O local fica também à beira de uma nascente de um riacho da região.
Sentamos à janela, nós 4, e de repente para uma mulher com seu cavalo e seu
cachorro para tomar um ponche quente do lado de fora.
Sabrina pula da cadeira e pede logo para ir lá ver os animais.
Ela sai e minutos depois, ficamos observando ela, já com a rédia do cavalo
na mão e alisando o cacahorro. A mais velha avisa que também vai lá fora
ver os animais e meu marido olha pra mim e diz: "Eu quero um cachorro!"
Eu olho assustada, pois até então nas nossas discussões familiares sobre esse
tema, ele dizia que era melhor não termos.
Mas aquele momento acho que nos tocou e assim resolvemos ter um cachorro.
Foram dias de pesquisas de quais as raças seriam adequadas para nós, visitas
a canis públicos da cidade para vermos se adotavámos algum. Nos
deparamos com fotos da raça Nova Scotia Duck Tolling Retriever do Canadá.
Pronto era esse!
Achamos um criador em uma fazenda na Holanda e viajamos para ver os filhotes
que eles tinham.
Além de serem donos dos pais dos filhotes, os criadores eram sem frescura,
amorosos e bem informados sobre essa raça. Afinal meu marido levou noites aqui
lendo sobre essa raça.
Dessa vez não levamos direto o filhote. Voltamos para casa para pensarmos
mais alguns dias sobre a decisão e dia 02.01.2016 resolvemos buscar nosso
Scotty!
Precisa dizer que estão todos apaixonados? SIMMMMM

 Ele chegou aqui assim, nem olhava nos olhos...

Demorou 1 dia de choro e insegurança...

Mas agora vive fazendo bagunça...

E agora já é membro da família...

A rotina da casa mudou. Sumi com todos os tapetes do chão da casa e estou aqui
a ensinar Scotty a fazer suas nessecidades lá fora. Issso requer quase o dia inteiro nesse momento!